Análise:The House of the Dead


Análise: The House of the Dead
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The House of the Dead é um  rail shooter-(jogo FPS onde o jogador anda pelo cenário com caminhos pré-selecionados) desenvolvido no ano de 1996 pela SEGA e distribuído inicialmente para “arcades”,posteriormente portado para os consoles: Sega saturn,dreamcast e PC.Uma das principais inovações que o jogo trouxe foi a arma de reload manual(caso você apontasse a arma para fora do visor da máquina a pistola recarregaria automaticamente,fato esse que revolucionou a era dos 32 bits),que proporcionou ao jogador um sentimento maior de realismo e imersão na história.Outro ponto que deve ser abordado,são os diversos finais que o jogo possui dependendo do número de créditos que são utilizados durante o gameplay,porém não são todos os jogadores que vão conseguir o final “Good”, isso porque o game possui uma dificuldade insana que é motivo de orgulho para os desenvolvedores.

O jogo sofreu enormes críticas nos EUA devido a sua enorme violência (para a época) que lhe proporcionou  fama e chamou a atenção dos curiosos.Após esse período conturbado,o jogo foi considerado um dos top 50 melhores arcades já feitos.Vamos ao enredo: The  house of the dead I (1996)- O jogo se passa no ano de 1999,um cientista chamado Dr. Curien realizava experiências com  um novo genoma na tentativa de criar uma cura para a doença terminal de seu filho.Após a suposta morte de seu filho,Dr.Curien se vê tão envolvido em seu projeto que decide continuar suas pesquisas para mudar o futuro,desenvolvendo o projeto “Magician” e o projeto “Wheels of Fate”.Um acidente ocorre em sua mansão,fazendo com que um novo tipo de organismo alterasse o genoma dos hospedeiros criando verdadeiros mortos-vivos.Pouco tempo depois,uma série de ocorrências que descreviam ataques de monstros,fez com que a AMS- (policia secreta de segurança civil) abrisse uma investigação do caso,que pôs dois dos seus melhores agentes: Thomas Rogan e o agente “G” como encarregados de solucioná-lo.Rogan recebe uma ligação de sua namorada Sophie,que está Aparentemente desesperada e se encontra na mansão Curien,Rogan e G partem imediatamente a procura de seu paradeiro,acreditando também que iriam encontrar  respostas para aquilo que estava acontecendo.(SPOILER)- Dependendo do final do jogo, você derrotará o projeto Magician e encontrará Sophie intacta ou transformada em zumbi.

The House of the Dead II
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Lançado no ano de 1998 pela SEGA e distribuído inicialmente (novamente) para os arcades e depois portado para: Dreamcast, PC, Xbox e mais tarde para Wii.O jogo se manteve ao mesmo estilo do seu antecessor, com melhorias gráficas e uma maior quantidade de cenários e inimigos, a dificuldade insana do jogo também foi mantida, bem como os seus diversos finais. Um ponto inovador foi à capacidade de serem escolhidos caminhos diferentes durante o gameplay (esse fator não desclassifica o jogo como Rail shooter porque independente do caminho que se escolha, ambos se encontram em um determinado ponto do cenário, é mais uma questão de preferência). Quanto ao enredo: The House of the Dead II (1998)- Um ano após os acontecimentos da mansão Curien, o dr. Caleb Goldman(trabalhava na (EFI)-centro de pesquisas científicas) retoma os experimentos de Curien e os aprimora,criando monstros diferentes e mais fortes.Decidido a pô-los em teste,Goldman os libera em Veneza(onde o jogo se passa),imediatamente a AMS- envia Amy Crystal e Harry Harris(agentes) para evacuar a população,após perderem o contato com a AMS,são enviados novos agentes para resolver o caso, são eles: James Taylor e Gary Sterwart.(SPOILER)-Após algum tempo,descobri-se que Goldman pretende com seus projetos a conclusão do seu protótipo rotulado como: “O imperador”,porém esse monstro quando concluído,não era tão forte quanto o esperado,fazendo-o ser derrotado por James Taylor e Gary Sterwart,para não ser preso,Goldman se suicida,pondo um fim aparente na história.

The House of the Dead III
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Produzido no ano de 2002 pela SEGA primeiramente para Arcade,e posteriormente  para os consoles: Dreamcast(com gráficos bem inferiores o console teve dificuldade na renderização dos cenários),PC, Xbox e Wii.O jogo continuou mantendo os elevados padrões estabelecidos pelo HotD II,com melhorias gráficas gritantes(devido a saída dos 32 bits) e uma infinidade de inimigos na tela


(nos jogos anteriores não se tinha muitos inimigos ao mesmo tempo,isso ocorria devido a potencia limitada do processador das plataformas)outra mudança,foi a retirada da energia e a colocada de tempo para se concluir o cenário,o tornando mais parecido com um Time Trial.Quanto ao enredo: The House of the Dead III- O jogo é ambientado no ano de 2019 pós apocalíptico(o mundo que conhecemos não é mais o mesmo... a SEGA ralou muito na ambientação,quem jogou deve ter percebido),de alguma forma,o Dr.Curien ressuscitou dos mortos com o nome de “Wheel of Fate"(seu antigo projeto),seu objetivo agora era se vingar daqueles que eram contra o seu projeto,como notícia ruim se espalha rápido,não demorou muito até Thomas Rogan(protagonista do segundo game) e Dan Taylor(ambos ex-agentes da AMS) irem investigar os incidentes suspeitos que ocorriam na sede da EFI(centro de pesquisas científicas),duas semanas se passam e se perde o contato com G e sua filha Lisa Rogan(19 anos),estes vão a procura dos desaparecidos na sede da EFI.Vale a pena lembrar que  um artifício bastante utilizado no jogo é o uso de “flashbacks”que ajudam no entendimento dos acontecimentos transcorridos.No decorrer do gameplay,descobre-se que o filho do Dr.Curien,o então doutor:Daniel Curien(que possuía uma doença terminal)não morreu como se pensava em HotD I, e está disposto a ajudar a derrotar o seu pai.(SPOILER)- dependendo do final do jogo Daniel vira um zumbi e mata Lisa,ou,todos saem da EFI inteiros,incertos quanto ao futuro que lhes espera (estes foram os finais que eu consegui...)

The House of the Dead:Overkill
Desenvolvido pela SEGA, mas distribuído pela Headstrong Games no ano de 2009 exclusivamente para wii,o HotD overkill se tornou um ícone dos jogos on-rails,com mudanças gráficas regulares(ultrapassadas pra nova geração),com o abandono da dificuldade profana e com um multiplayer bastante divertido,“o título se torna quase que obrigatório para quem tem o nintendo Wii” segundo a IGN.Uma das mudanças mais marcantes em relação ao seu antecessor é o bullet time(onde o tempo congela e se faz possível matar uma maior quantidade de inimigos...muito embora esse seja um dos pontos mais criticados do jogo devido ao seu baixo Frame rate).Um ponto que deve ser abordado é a enorme quantidade de palavrões que o jogo apresenta,todos os palavreados sujos o fez entrar no livro dos recordes como jogo que apresenta uma maior quantidade de palavrões ever.Embora o jogo tenha fama de ser muito violento,este teve de reduzir as violências explícitas devido a exigências da Nintendo(muito embora exista uma versão para ps move(ps3) onde a violência é gratúita e explícita).Quanto ao enredo: The House of the Dead Overkill (2009): Este house of the dead é o que possui o pior enredo de todos,ambientado no ano de 1991(antes dos incidentes da mansão Curien), o agente mais promissor da AMS,o agente “G”,é encarregado em sua primeira missão de investigar juntamente com o detetive Isaac Washington(que foi o motivo do jogo ter entrado pro Guinness) casos de desaparecimento que estavam acontecendo em uma cidade de interior chamada de Bayou no estado de Louisiana(EUA).Após descobrirem que estas pessoas não estavam sendo simplesmente raptadas mas sim virando ratos de laboratório,ambos buscam o responsável pelo acontecimento que transformava pessoas normais em canibais sedentos por sangue.O responsável era ninguém menos que o super criminoso entitulado: Papa Caesar.Com a ajuda dos prisioneiros  da cidade,Caesar conseguiu transformar os habitantes em monstros,com o auxílio do Vírus X,cabe a você o papel de intervir nos planos do Caesar e acabar com o holocáustro zumbi decorrente do vírus.
 
The House of the Dead (filme-2003)
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Lançado no ano de 2003 esse filme (se é que pode ser considerado um...) ganhou diversos prêmios, neles incluso o de pior filme já feito, as críticas não perdoaram a produção do nosso querido diretor Owe Boll que ganhou o troféu abacaxi de filmes do gênero  terror. Embora seja fã de jogos e talz... É unânime que todas as suas obras sejam um verdadeiro fracasso cinematográfico.(Não assistam!)
Grato: Lock.



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